A Andreia está na reta final da gravidez e nós, FITTEJO, temos acompanhado uma esta fase bonita. Hoje, deixou o seu testemunho.


Ninguém nos prepara para isto.

Todos nós ouvimos falar da gravidez ao longo da nossa vida, quer seja através das nossas mães ou avós que, de tempos a tempos, fazem questão de recordar os momentos e peripécias vividas naquela fase, ou no vasto e, por vezes, assustador mundo da Internet, onde não faltam opiniões, teorias e experiências. Mas ninguém nos prepara verdadeiramente para isto.

Mesmo numa gravidez planeada, como foi o meu caso, o misto de emoções que se sente ao olhar para o teste que confirma o nosso maior desejo é avassalador. Primeiro, apodera-se de nós uma felicidade indescritível — aquele sorriso tonto que, por muito que queiramos, não conseguimos tirar do rosto, sabem? — e, em seguida, mistura-se uma não muito modesta dose de medo. Afinal, ninguém nos prepara para isto.

Será que está tudo bem? Que vai correr tudo bem? Será que vai ser saudável? Será que vou ser capaz? Podia continuar com uma lista interminável de perguntas, mas certamente já perceberam a ideia. É normal questionarmo-nos, já que tudo o que é novidade pode ser assustador numa primeira leitura. E em qualquer circunstância que não dominamos na totalidade, diria que o truque assenta numa tripla: aprendizagem, instinto e antecipação. Isto aplica-se a tudo nesta jornada, desde os cuidados ao bebé, a relação de casal que já existia ou às mudanças no corpo da mulher.

Esta última tem muito que se lhe diga. É impressionante como o corpo da mulher está preparado para se adaptar durante nove meses para gerar uma vida, um novo amor.

Dia após dia, vemos o nosso corpo em constante mudança — não é só a barriga que cresce, as ancas alargam, os órgãos encolhem-se para dar lugar ao crescimento do útero e há tantas outras alterações que podia enumerar. Sou da opinião que somos nós que escolhemos como as queremos ver (tal como em tudo na vida, na verdade) e eu decidi vê-la de forma leve e positiva. E mais do que isso: garantir que mantinha um estilo de vida que me ajudaria a concretizar essa visão. Porque se ninguém nos prepara para isto, temos de ser nós a tomar as rédeas e a procurar fazer o melhor. 

É importante começar por garantir que mantemos a rotina que tanto adoramos, seja sair com os amigos, viajar, conhecer restaurantes ou viver novas experiências. Se algumas destas coisas têm de ser adaptadas? Sim. E está tudo certo. Acharmos que será tudo igual é enganarmo-nos a nós mesmos, mas não há necessidade de extremismos (caso não haja nenhuma condição médica que assim o exija).

Em segundo lugar, lembram-se de ter falado em antecipação? Isto aplica-se não só ao lado emocional, cuja rotina pode ajudar muito, mas também à forma como nutrimos e preparamos o nosso corpo para o parto e o pós-parto.

Não estaria a ser verdadeira se dissesse que não me importava com a aparência do meu corpo, após estes nove meses. Sei que não posso controlar tudo, mas também sei que posso procurar mantê-lo ativo e cuidado para amenizar aquilo que poderão ser os reflexos da gestação.

Por isso, procurei manter uma alimentação equilibrada — mas não descartei os chocolates ou os gelados (com conta, peso e medida, como se costuma dizer) —, caminhar ao ar livre como já fazia antes, manter as minhas consultas de osteopatia e continuar com os treinos no ginásio, agora devidamente adaptados à gravidez.

O Fittejo e a personal trainer Sara Monteiro foram os meus grandes parceiros nesta jornada de nove meses que está prestes a terminar — aliás, quando lerem este texto, há uma grande probabilidade de já ter o meu bebé nos braços — e contribuíram para que me sentisse mais empoderada e bonita do que nunca. Podia ser só uma frase bonita, mas foi esta a minha realidade. Se consegui treinar sempre? Não, pois houve enjoos que fizeram questão de surgir minutos antes dos treinos. Se isso me impediu de remarcar e treinar noutro dia? Não. A força de vontade é uma grande amiga e não há enjoo que a derrube. Com um treino adaptado e uma enorme presença da minha PT ao longo dos treinos, senti-me mais confiante e mais segura de mim e do meu corpo.

Além disso, há todas as outras vantagens de treinar durante a gravidez: preparar o corpo para o momento do parto e pós-parto — pode ter um enorme impacto na zona pélvica —, trabalhar a nossa postura e flexibilidade, entre muitas outras. Não só tem efeito na na parte física, como na parte mental.

Em resumo, tem sido bom. Tenho adorado estar grávida e, embora muitos dos testemunhos que lemos sobre esta fase sejam negativos — e, não me interpretem mal, pois são válidos —, também existem boas experiências e não devemos ter receio de as partilhar apenas porque a maioria não corresponde a esta realidade. E isto não significa que não tenha tido sintomas — eles estavam presentes, mas escolhi vê-los com leveza e positividade. Fazem parte do processo, mas são passageiros.

Ninguém nos prepara para isto. Mas isso não importa, desde que haja amor e paciência. Lamechas, eu sei, mas não se esqueçam de que estou grávida.


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